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Raí­zes profundas

08/03/2014

Acabei de ler uma mensagem que mexeu comigo, e quero compartilhar com vocês nesta semana. Ela fala à respeito de uma pessoa que tem um imenso quintal, e o seu “hobby” predileto é plantar árvores. O interessante é que ele planta praticamente todos os dias, e o  vizinho observou que ele quase não regava as plantas, deixando-o intrigado.  Num belo dia ele se aproximou do vizinho, enquanto ele plantava mais uma árvore, e comentou:

- Notei que você não molha suas plantas,  dessa maneira vai demorar muito para se desenvolverem; isto não te preocupa?  

Ele respondeu:
- Não, pelo contrário; se  molhar com frequência, as raízes se acomodariam à superfície e estariam sempre esperando  pela água mais fácil, vinda de cima, correndo o risco de serem arrancadas na primeira chuva com ventos fortes que, com certeza, ocorrerão. Agora, se elas não têm água, é claro que demorarão para crescer, porque suas raízes tenderiam a aprofundar-se no solo, em busca da água e das variadas fontes de nutrientes encontradas nas profundezas do solo e, como consequência, as árvores estarão mais firmes quando as tempestades vierem.

Depois de escutar a explicação, ele voltou para casa pensando naquilo. O tempo passou, ele se mudou para outro país e anos mais tarde  retornou à sua cidade natal, para “matar” as saudades de seus familiares.  Ao chegar à sua casa notou, ao lado, um lindo e enorme bosque naquele quintal em que seu vizinho plantava árvores, quase todos os dias. Ficou maravilhado com aquela beleza, que lhe chamou a atenção, pois, exatamente naquele momento, caiu um temporal e as árvores do bosque praticamente não se moveram, o que não aconteceu com as plantas do vizinho da frente, que acabaram sendo arrancadas pela força do vento. Foi então que se lembrou das explicações, que ouvira há anos,  a respeito de não regar as plantas com frequência, para gerar raízes profundas. A água fácil, formaria raízes na superfície e na primeira adversidade a árvore tombaria com a maior facilidade.

Neste exato momento, ele pensou em seus filhos e fez uma analogia entre a criação deles e a plantação de árvores com raízes profundas. Decidiu, a partir daquele dia, modificar suas orações, deixando de pedir que seus filhos não tivessem dificuldades, para que suas vidas fossem facilitadas, pois em algum momento da vida ocorrerão chuvas fortes e ventanias. Mas aquele que tiver raiz profunda enfrentará as tempestades com maior vigor e segurança. Fica aqui minha dica para aqueles que ainda tem os filhos em fase de crescimento: Peça a Deus que eles tenham raízes profundas!

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